domingo, 12 de maio de 2013

Um dia sonhei...


Enchi de socos a cara do MARINHO 
em pleno horário nobre,
e queimei todo o PROJAC 
com NEPALM e coq. MOLOTOV.

Prendi a quadrilha 
SARNEY,
RORIZ, 
ACM, 
MALUF e LULA,
torturei no pau-de-arara 
o inocente Coronel USTRA.

Fiz mendigar na rua 
ROBERTO JUSTUS e EIKE BATISTA,
condenei ALCKIMIN e SERRA 
pela política privatista.

Arremessei dois sapatos 
na cara do Pres. OBAMA,
e pisei descalço sobre CAPRILES 
e sua imatura fama.

Devolvi aos pobres 
a fortuna suja de EDIR MACEDO,
e expropriei para o povo
 ITAÚ, SANTANDER e BRADESCO.

Não economizei quando ROBERTO CAMPOS 
foi pro paredão,
achei uma gracinha quando 
a HEBE deitou em seu caixão.

Derrubei o pastor, deputado e infeliz
MARCO FELICIANO,
e tirei-lhe o direito em terra 
de reivindicar ser HUMANO.

sábado, 11 de maio de 2013

Quem aguenta?


E quando a policia se torna o bandido
E o bandido, pai de família trabalhador?

Tiozinho humilhado no bar da esquina
Três vidas pra criar: dois moleques e uma menina
E ainda tem que chamar ladrão fardado de senhor!

Quem aguenta?
Deus!

Respeito, por favor: terno e gravata, sou doutor!
Colarinho branco, ladrão do alto escalão.
Caneta na mão, movo um milhão pra conta do exterior.

Ninguém viu!
Se viu, mentiu.

... PSIU!!!

- Que papelão.

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Processando...


O barato é louco, Jão
e o processo é lento, cê ta ligado!
Mas com o tempo, o barato sai caro
e o processo mais louco que o próprio barato.

Autonomia


Meus textos eu não os declamo.
Minhas poesias eu não as recito.
As palavras que comportam,
não se comportam como deviam.

Não devem, não temem, não tremem.
Não se reportam a nenhum líder.
Não se recolhem na ordem da PM

Meus textos e poesias, eu as clamo.
Clamo e reclamo, porque as amo!
E elas amam reclamar a mim.

Pobres palavras, vivem reclamando
a mando de mim...
E só de mim.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Capital vermelho-cinza


A cidade se desenvolveu depressa, olha só o que virou:
alguns prédios amontoados, ruas e calçadas sujas,
de mendigos, criminosos, policiais e camelôs.
Logo ali perto, longe da escola
moleque de 9 anos louco, na brisa da cola,
madame chique perde sacola na saída do metrô.
A cidade grande, não tão distante
de cinza vestiu-se em luto,
mas com tanto sangue nela,
ninguém nem reparou.