quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Dois tempos
Quão diferente seria/
Se fossemos por fora/
O que realmente somos por dentro/
Será que alguém entenderia?/
Se não, deixemos de lado os outros/
O que importa somos nós/
Vivamos então, eu, você e a sua voz/
A nossa maneira/
Pois sou todo interior./
Não é todo sol que acorda disposto/
E nem toda lua se deita na cama/
Será o céu pequeno demais para esses dois astros?/
Nosso tempo se assemelha/
E existe na reciprocidade/
Não se dissolve nas águas mundanas/
Vivamos então, eu, você e a minha voz/
A nossa maneira/
Pois você é toda interior./
Quantas folhas o calendário já não virou?/
E os verões, quantos deles ainda terão de passar?/
E nesse tempo, surgiu um novo templo/
Era o nosso templo, e tinha como tempo, nós dois./
Por mais distancia que havia entre os tempos./
Diferente de tudo que aconteceu naquela noite/
Pela madrugada a fora, nas ruas da cidade, pelos bares do centro.../
Foi diferente, pois nada se compara, muito menos se comprara.
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Buuuuenooo hein!!
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