quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Pedaço pesado da fé

Serei eu, capingado por tal feito?
Um nobre, puro e sincero como deus quis?
De ser nobre, não me culpo
Pois modéstia é sina de desgraçado
Outrora fui me, hoje não.
Se sou consagrado, é por ter sido antes bem açoitado.



Não mais quero ser perdoado
Nem tampouco serei castigado por descendência
Pede clemência pro teu deus e ora por teu pecado
Que ninguém passará livre, desaperebido
nem desavisado.



Eu? Não! Teu deus não me é digno
Faltaria lhe muita coragem pra padecer-me daqui
Bom senso e boa reza o acolherá
Pois eu sou o próprio deus vivo
Quando não o próprio diabo
de pés descalços caminhado por sobre terra

Credes agora no que digo?
Vedes agora o que falo?

Meu caro!

Ser me, foi suficientemente redundante.
Paradoxal, quando não me for verdadeiro!

Quem há de coagir tal afano indissolúvel?

Nem teu deus.
Nem eu.
Nem ninguém.

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