quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Fala e diz.
Pobre do eu.../
Mal consegue dizer!/
Não diz, não escreve/
Se não escreve, não pensa/
Na onda que passa e leva a leveza/
Com ela, a alegria em par/
A vontade de sorrir, longe vai/
Leva também a pureza/
Dos últimos dias, fica a dor/
Só ela, com ela mesma e eu/
Deixa o nós no singular/
Já que o plural do eu dói e machuca/
Cada vez mais, aumentando a dor/
Que nenhum labor/
Sequer um dia, poderá curar/
Pobre do eu.../
Mal consegue dizer/
Que nada importa ser só meu/
Sem antes ser todo seu/
Assim como já é.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário